Ações afirmativas podem aumentar o número de advogados negros empregados – reportagem publicada no site da TV Brasil.
Texto sobre a matéria:
O Repórter Brasil chama atenção para um tema muito importante: a oportunidade profissional para negros. Nesta reportagem, o nosso estagiário em direito Davi Alves e o sócio de capital Gustavo Albuquerque falaram da importância de um olhar direcionado para esses profissionais.
Davi é um dos novos integrantes do Programa de Diversidade e Inclusão, lançado em novembro de 2020, que prevê que 20% das oportunidades trimestrais sejam para os que se autodeclaram pretos ou pardos.
De lá pra cá, convidamos 11 profissionais negros para o nosso time. Estes farão parte do programa, bem como os nossos antigos profissionais que se autodeclaram pretos e pardos.
Juntos somam 42% dos talentos do #Gondim, de acordo com Censo realizado na segunda quinzena de janeiro.
Os participantes do Programa de Diversidade e Inclusão contam com uma política de desenvolvimento diferenciada: com mentoria e programa de formação e capacitação.
Link: https://tvbrasil.ebc.com.br/node/161440
A DIFICULDADE DO JUDICIÁRIO EM LIDAR COM AUDIÊNCIAS VIRTUAIS
“Audiências virtuais: uma miragem?” o artigo escrito pelo nosso sócio João Gondim foi publicado no Valor Econômico! No texto, é levantada a questão da dificuldade do judiciário em lidar com audiências virtuais.
Trecho do artigo:
A pandemia da Covid-19 transformou para melhor relações profissionais seculares, como o hábito de estar presencialmente em reuniões de trabalho e em audiências judiciais. Em parte.
O que esperávamos que viria para ficar, não encontrou eco nos escaninhos do Judiciário, enquanto nas empresas e nas relações pessoais são adotados com sucesso o trabalho remoto e as reuniões por videoconferências. Não é de agora que o Judiciário apresenta problemas na automação das suas atividades. O Judiciário não aprendeu a lidar com as audiências virtuais e ao que tudo indica espera ansiosamente pelo retorno das atividades presenciais.
Há anos existe o processo judicial eletrônico, no qual se dispensam partes e seus advogados de irem ao foro para retirar processos e protocolar petições. Tudo está conectado entre os computadores dos escritórios e dos tribunais.
Com a paralisação das atividades presenciais no Judiciário, foi interrompido também o processo eletrônico. Como assim, se os processos são, como diz o nome, eletrônicos? A explicação dada pelos tribunais era de que os serventuários, em home office, não estariam preparados para suportar a carga de dados em seus computadores particulares. Ficamos assim: abril, maio e parte de junho. A atividade remota dos serventuários era uma miragem.
No meio do caminho, houve diversas reviravoltas, com uma enxurrada de atos normativos, ora dos próprios tribunais, ora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), autorizando ou suspendendo os prazos processuais. Nem o famoso jurista italiano Chiovenda se atreveria a contar um prazo durante a pandemia, pois voltou e parou, depois voltou e, por fim, parou, voltando novamente.
Pior cenário, contudo, foi e continua sendo o das audiências. Impossibilitados de sairmos de casa, não nos restou alternativa para a realização das audiências que não fossem por videoconferências. Seria uma excelente ferramenta para ser adotada de forma definitiva, assim como o processo eletrônico, em virtude das suas inúmeras vantagens sobre as audiências presenciais. Dispensa-se o deslocamento das partes envolvidas, evita-se a aglomeração e garante um custo para todos muito menor, desde que munidos de um mínimo de tecnologia.
Link:https://valor.globo.com/legislacao/coluna/audiencias-virtuais-uma-miragem.ghtml